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Erros de tradução

1-7-2016
Erros de tradução podem ter diversas consequências, algumas mais cómicas e insólitas, como pensarmos que nada é certo exceto a morte e os táxis, outras mais graves, como o abatimento das próteses que colocamos há 1 mês ou ainda outras frustrantes, como não conseguirmos apreciar devidamente uma obra histórica. Numa tentativa de demonstrar o quão importante a tradução é atualmente, aqui ficam alguns exemplos:

(Expresso em 3 de março de 2012)

Erro do canal História a traduzir a citação de Benjamin Franklin: “In this world nothing can be said to be certain, except death and taxes”. A tradução: “Nada neste mundo se pode ter como certo, exceto a morte e os táxis”. Resultado: de uma citação onde se dizia que nada era certo exceto a morte e os impostos, passamos a uma citação onde nada é certo exceto a morte e os táxis.
 

(JN em 24 de agosto de 2008)

47 pacientes operados ao joelho em Berlim, no hospital de Sankt-Hedwig, foram vítimas de um erro de tradução da literatura que acompanhava a prótese implantada no seu joelho. O rótulo da prótese traduzido para alemão indicava que esta não necessitava da adição de cimento, embora no inglês original indicasse precisamente o oposto. Resultado: as próteses cederam com o passar do tempo.

 

(Público em 3 de dezembro de 2010)

O livro “Ascenção e Queda do Comunismo”, de Archie Brown, sofre profundas alterações com a tradução portuguesa, uma vez que esta se encontra repleta de erros. É necessário reler várias vezes certas frases para poder apreender o seu sentido, existindo também inúmeros erros gritantes, como o de considerar que Rosa Luxemburgo era um homem. Para além disso, a revisão do texto é uma lástima, sendo frequentes os erros e até se encontrando nomes de figuras históricas grafados com minúsculas. 




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